sábado, 7 de julho de 2012
terça-feira, 8 de maio de 2012
surpresa de pica-pau
estávamos inocentemente no alpendre de casa, na manhã desta segunda-feira. foi a mayara quem viu o pica-pau na árvore ao lado, a mesma que foi comida pelas taturanas brancas. soube dos meus amigos birdwatchers (observadores de árvores) que trata-se de um pica-pau-verde-barrado. dizem que o bichinho fez pose pra mim...
saibam mais sobre ele acessando http://www.wikiaves.com.br/pica-pau-verde-barrado
saibam mais sobre ele acessando http://www.wikiaves.com.br/pica-pau-verde-barrado
quinta-feira, 3 de maio de 2012
- deve ser coisa de Cecília, saber olhar
foi assim que minha irmã querida, nana, me deu bom dia hoje.
A arte de ser feliz
Houve um tempo em que minha janela se abria
sobre uma cidade que parecia ser feita de giz.
Perto da janela havia um pequeno jardim quase seco.
Era uma época de estiagem, de terra esfarelada,
e o jardim parecia morto.
Mas todas as manhãs vinha um pobre com um balde,
e, em silêncio, ia atirando com a mão umas gotas de água sobre as plantas.
Não era uma rega: era uma espécie de aspersão ritual, para que o jardim não morresse.
E eu olhava para as plantas, para o homem, para as gotas de água que caíam de seus dedos magros e meu coração ficava completamente feliz.
Às vezes abro a janela e encontro o jasmineiro em flor.
Outras vezes encontro nuvens espessas.
Avisto crianças que vão para a escola.
Pardais que pulam pelo muro.
Gatos que abrem e fecham os olhos, sonhando com pardais.
Borboletas brancas, duas a duas, como refletidas no espelho do ar.
Marimbondos que sempre me parecem personagens de Lope de Vega.
Ás vezes, um galo canta.
Às vezes, um avião passa.
Tudo está certo, no seu lugar, cumprindo o seu destino.
E eu me sinto completamente feliz.
Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas,
que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem,
outros que só existem diante das minhas janelas, e outros,
finalmente, que é preciso aprender a olhar, para poder vê-las assim.
Cecília Meireles
foi assim que minha irmã querida, nana, me deu bom dia hoje.
A arte de ser feliz
Houve um tempo em que minha janela se abria
sobre uma cidade que parecia ser feita de giz.
Perto da janela havia um pequeno jardim quase seco.
Era uma época de estiagem, de terra esfarelada,
e o jardim parecia morto.
Mas todas as manhãs vinha um pobre com um balde,
e, em silêncio, ia atirando com a mão umas gotas de água sobre as plantas.
Não era uma rega: era uma espécie de aspersão ritual, para que o jardim não morresse.
E eu olhava para as plantas, para o homem, para as gotas de água que caíam de seus dedos magros e meu coração ficava completamente feliz.
Às vezes abro a janela e encontro o jasmineiro em flor.
Outras vezes encontro nuvens espessas.
Avisto crianças que vão para a escola.
Pardais que pulam pelo muro.
Gatos que abrem e fecham os olhos, sonhando com pardais.
Borboletas brancas, duas a duas, como refletidas no espelho do ar.
Marimbondos que sempre me parecem personagens de Lope de Vega.
Ás vezes, um galo canta.
Às vezes, um avião passa.
Tudo está certo, no seu lugar, cumprindo o seu destino.
E eu me sinto completamente feliz.
Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas,
que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem,
outros que só existem diante das minhas janelas, e outros,
finalmente, que é preciso aprender a olhar, para poder vê-las assim.
Cecília Meireles
quarta-feira, 2 de maio de 2012
anjo da guarda do acervo dorense
a revista aí é um projeto novo e ousado de comunicação, editada pelo bondespachense alex rocha e que tem circulado em várias cidades do centro oeste mineiro. o conteúdo é variado e explora bastante a cultura regional. fui gentilmente convidada para compor o conselho editorial. no número 1, escrevi sobre o trabalho de ricardo costa e sobre a cachoeira do indaiazinho, que integra o circuito turístico caminhos do indaiá. neste segundo número, escrevi sobre meu amigo juscelino, que voluntária e amorosamente, protege o acervo histórico documental de dores do indaiá.indico a leitura de toda a revista. divulguem!
sexta-feira, 27 de abril de 2012
poesia pra tapuia
sempre pesquiso o que está sendo publicado sobre dores do indaiá pela internet. geralmente encontro alguma coisa agradável. uma delas foi o livro "as dores de indaiá nas memórias de tapuia", algo que eu já tinha visto antes mas não analisei direito, talvez pelo fato de dores "de" indaiá ter me estranhado. se foi de propósito ou não essa troca da conjunção, o fato é que o poeta marco llobus escreve do jeito que eu gosto (de ler e escrever). as palavras soltas como vagões, que se encaixam em vários momentos, se assim a gente quiser... poesia é para ser entendida? pode ser que sim, mas não há regra. o som das palavras, o que elas provocam nos sentidos, isso é o que eu acho importante. a poesia de marco llobus - que é natural de belo horizonte - tem cheiro de terra, causa sensação de vento na pele, nos transporta pra uma infância muito marcada, de sonhos, sonhados e acordados.
comprei o livro pela internet, pelo site clube dos autores, e estou satisfeitíssima. com o prazo de entrega, com a segurança da embalagem, e é lógico, com a deliciosa poesia. a propósito, o clube dos autores é um projeto muito bacana, que ainda estou conhecendo.
se achar interessante, capaz de publicar meu livrinho desta forma também...
se achar interessante, capaz de publicar meu livrinho desta forma também...
terça-feira, 24 de abril de 2012
apenas uma fase
se são ou não lonomias, não pude saber ao certo.
as sete copas da cidade - do brasil inteiro? - receberam flocos de neve espetados.
e choveram lagartas!
tutaranas, taturanas, madruvás, mandrovás, ah, sei lá, invadiram territórios, assustaram, arrepiaram.
subiram pelas paredes, tetos, tapetes, pias, vasos, janelas. experimentamos o estado de sítio, no conforto de casa mesmo.
eu cá no meu silêncio, ouvi a vizinhança a falar, falar, falar. foi o assunto da semana. dos quinze dias, aliás.
soube, de quem sabe, que esses bichos sapecantes viram lindas borboletas. "quanto mais feio o bicho, mais bonita a borboleta".
a natureza se manifesta. sempre. principalmente quando a gente faz "pocáso" dela. não é que esse exagero de lagartas tem algo a ver com desmatamento, redução dos predadores naturais, habitat natural desajustado?
é claro que não há muito o que fazer, a não ser um controle anual. suprimir a árvore por causa disso não é motivo justificável, diz o conselho de meio ambiente da cidade. vamos aprendendo a conviver, afinal de contas, as taturanas também tem direito de se alimentarem e reproduzirem, como nós, não é?
sexta-feira, 13 de abril de 2012
oficinas de teatro
dores do indaiá receberá, mais uma vez, o pessoal do teatro terceira margem, que vai trazer teatro e oficinas para o público interessado.
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
o cara
talvez eu ainda esteja sob efeito da emoção que tive ao assistir à luta do dorense toquinho (rousimar palhares) contra o americano mike massenzio no ufc rio, neste sábado, 14 de janeiro. foi a primeira vez que vi toquinho lutar e, embora eu não entenda nada do esporte e nem acompanhe eventos como estes, fiquei bem impressionada com a força e o talento deste cara. já havia assistido a um vídeo sobre ele - que inclusive postei aqui no blog - e, há mais tempo, publiquei uma notinha sobre ele no jornal o liberal. agora, mais do que nunca, acho que os dorenses deveriam conhecer este grande lutador - e vencedor! - exemplo de superação, e acompanhar mais seu trabalho, demonstrando apoio e carinho.
o site dele é: www.toquinhomma.com.br
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